Se você não sabe o que um CB (Cumulus Nimbus) ou quer saber mais sobre este terrivel monstro da aviação,leia nosso post de hoje.
Enfrentar um CB é quase impossível (a não ser para os caças com suas turbinas extremamente potentes e sua estrutura reforçada para aguentar altas forças G), mesmo para os aviões de grande porte; sabendo dos riscos que correm, o procedimento recomendado na aviação é contorná-lo sempre pela esquerda, no Hemisfério Sul, ou pela direita no Hemisfério Norte, devido a direção dos ventos.Este tipo de nuvem frequentemente associa-se a eventos meteorológicos extremos, como a ocorrência de tempestades com muitos raios e chuva volumosa, além de granizo e neve.
Podem surgir também próximo a cadeias montanhosas em função da formação
de ventos orográficos que possibilitam seu desenvolvimento vertical e em seu interior os ventos podem chegar a mais de 150 quilômetros por
hora. Sua base é formada por gotículas de água enquanto que, conforme a
altitude aumenta, formam-se mais cristais de gelo que, no topo, são o
componente principal , tempestades provocadas por cumulonimbus podem ter várias formas de precipitação, com gotículas de água, neve e granizo.Os cúmulo-nimbos são divididos em dois tipos principais, de acordo com a
sua característica superior,existem, contudo, denominações especiais
oriundas das diversas e peculiares estruturas que podem surgir
associadas.
Podem
ocorrer isoladas, em conjunto (formando multicélulas) ou
associadas à frentes. Um cúmulo-nimbo, ao atingir o extremo de seu
desenvolvimento, forma uma supercélula que, por sua vez, é responsável por
eventos extremos, como fortes chuvas de granizo, muitos raios e tornados,logo abaixo de sua base devido a
sua grande espessura, manifesta-se grande escuridão pelo bloqueio da luz
solar, que caracteriza um cumulonimbus maduro na maioria
das vezes é a formação de uma estrutura em seu topo com textura fibrosa ou
estriada.Ocorrem tipicamente nos meses mais quentes do ano, durante o período
da tarde ou também associadas a frentes frias.
Recomenda-se em vôo manter uma distância de 20 Km de um CB com
todo este movimento ascendente e descendente, dentro e fora da nuvem, a
atmosfera fica turbulenta, e este efeito vai se espalhando em volta da nuvem.E
ainda há o perigo do granizo, que pode ser expelido para fora da
nuvem a uma distância considerável.
Olhando assim até parece só mais uma nuvem linda (sqñ) |
A atividade elétrica da nuvem deve-se ao processo
convectivo que a formou em que, de acordo com o modelo mais aceito, as
partículas de gelo com diferentes propriedades intrínsecas chocam-se e,
consequentemente, surgem cargas elétricas que distribuem-se por toda sua extensão, criando um campo elétrico e permitindo a ocorrência das descargas. Quando a atividade elétrica é intensa, a nuvem passa a ser conhecida também como trovoada.
Vou deixar logo a baixo 3 vídeos mostrando situações reais onde aviões passaram próximo a um CB e ate mesmo em um CB.
Clique para assistir ao vídeo : CUMULUS NIMBUS CGH IGU
Clique para assistir ao vídeo : TAM 3012 entra no CB Fonia voz do Piloto com o Controle
Você notou que a terceira imagem é uma explosão nuclear, não notou? E antes que venha teimar. Não, aquilo não é uma cúmulo-nimbus, dá pra notar pela parte inferior onde, claramente, há a subida do ar de nova abrupta devido a temperaturas extremas, a cúmulo-nimbus é fluida devido à subida de ar quente aos poucos.
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