Um assunto que mexe muito com o imaginário das pessoas é a seguinte pergunta:
-Como funciona a caixa preta de um avião ?
-Porque a caixa preta é amarela ? ...
Nesta matéria irei falar de algumas curiosidades , incluindo essas perguntas logo acima.
A caixa-preta é constituída de dois mecanismos de gravação:
um que só grava áudio e outro que registra dados da aeronave durante o
vôo. O primeiro, chamado cockpit voice recorder (CVR), grava tudo o que é
captado por, geralmente, três microfones: um do comandante, um do
co-piloto e outro que fica em um painel na parte de cima da cabine,
pegando o som ambiente. O outro mecanismo, o flight data recorder (FDR),
registra os chamados parâmetros, que podem ser velocidade do avião
(tanto em relação ao vento quanto ao solo), as posições em que os
manetes (alavancas que controlam as turbinas) foram colocados, o momento
em que determinados botões foram acionados etc.
Muitos aviões têm o CVR e o FDR em caixas-pretas separadas, mas a tendência é que eles fiquem juntos, como nas caixas mais modernas. Uma curiosidade em relação à caixa-preta é que geralmente ela não é preta: o mais comum é que seja pintada com uma cor chamativa, para, no caso de acidente, facilitar a localização entre os destroços do avião. O "preta" do nome tem duas explicações. A mais comum é que os primeiros gravadores de dados de aviões, criados no final da década de 1940, na Inglaterra, de fato eram cobertos por uma tampa preta. A segunda tem a ver com um costume, surgido durante a Segunda Guerra Mundial, entre os aviadores da Força Aérea britânica: novos equipamentos eletrônicos, como radares e visores, eram chamados de black boxes, porque freqüentemente ficavam acondicionados dentro de caixas de coloração escura.
Muitos aviões têm o CVR e o FDR em caixas-pretas separadas, mas a tendência é que eles fiquem juntos, como nas caixas mais modernas. Uma curiosidade em relação à caixa-preta é que geralmente ela não é preta: o mais comum é que seja pintada com uma cor chamativa, para, no caso de acidente, facilitar a localização entre os destroços do avião. O "preta" do nome tem duas explicações. A mais comum é que os primeiros gravadores de dados de aviões, criados no final da década de 1940, na Inglaterra, de fato eram cobertos por uma tampa preta. A segunda tem a ver com um costume, surgido durante a Segunda Guerra Mundial, entre os aviadores da Força Aérea britânica: novos equipamentos eletrônicos, como radares e visores, eram chamados de black boxes, porque freqüentemente ficavam acondicionados dentro de caixas de coloração escura.
Laranja mecânica
A caixa-preta suporta um impacto de mais de 13 toneladas
SAI DA LATA
Geralmente a caixa-preta é fechada com parafusos, mas depois de um acidente o mais comum é cortar a tampa para retirar os chips e colher as informações. A leitura dos chips é feita por um computador, que converte os parâmetros em gráficos e, nos equipamentos modernos, pode até recriar o vôo em 3D, como em um videogame
DURA NA QUEDA
A tampa que reveste os componentes eletrônicos é composta de uma liga ultra-resistente de titânio e aço. Além disso, uma espécie de esponja protege os componentes do calor. Uma caixa-preta pesa cerca de 4,5 quilos e suporta um impacto de mais de 3 mil vezes esse peso. Resiste por uma hora a uma temperatura de 1 100 ºC e por 10 horas a 260 ºC
DADOS REUNIDOS
A caixa-preta grava informações vindas de todas as grandes áreas do avião: motor, asas, freios etc. Mas a caixa não se comunica diretamente com elas. Sensores reúnem os dados de cada área e os encaminham para a unidade de aquisição, geralmente posicionada sob a cabine. Esse equipamento junta tudo e manda para a caixa através de apenas dois cabos (um de áudio e outro de parâmetros)
CAIXA NO FUNDÃO
O posicionamento da caixa dentro do avião é tão importante quanto a blindagem para manter os gravadores intactos em caso de acidente. Ela fica na cauda da aeronave, que costuma ser a última parte a sofrer o impacto da queda. No caso recente do avião da TAM, em São Paulo, por exemplo, a cauda era a única parte identificável após a explosão
MEMÓRIA EXPANDIDA
Quando o sistema de gravação usava fitas magnéticas (como as dos cassetes), uma caixa-preta não suportava mais do que 100 parâmetros (dados da aeronave) e 30 minutos de áudio. Quando excedia esse limite, passava a gravar em cima dos dados antigos. Mas hoje, como a gravação é digital (como nos computadores), o limite passou para 700 parâmetros e duas horas de áudio
PROPAGANDA ENGANOSA
De preta, a caixa só tem mesmo o nome. A maioria é laranja berrante, para facilitar sua localização em caso de acidente. Se o avião cair na água, um sinalizador instalado do lado de fora da caixa dispara um alarme de som, que pode ser ouvido a uma distância de mais de 4 mil metros. O disparador do alarme é acionado pela própria água
SAI DA LATA
Geralmente a caixa-preta é fechada com parafusos, mas depois de um acidente o mais comum é cortar a tampa para retirar os chips e colher as informações. A leitura dos chips é feita por um computador, que converte os parâmetros em gráficos e, nos equipamentos modernos, pode até recriar o vôo em 3D, como em um videogame
DURA NA QUEDA
A tampa que reveste os componentes eletrônicos é composta de uma liga ultra-resistente de titânio e aço. Além disso, uma espécie de esponja protege os componentes do calor. Uma caixa-preta pesa cerca de 4,5 quilos e suporta um impacto de mais de 3 mil vezes esse peso. Resiste por uma hora a uma temperatura de 1 100 ºC e por 10 horas a 260 ºC
DADOS REUNIDOS
A caixa-preta grava informações vindas de todas as grandes áreas do avião: motor, asas, freios etc. Mas a caixa não se comunica diretamente com elas. Sensores reúnem os dados de cada área e os encaminham para a unidade de aquisição, geralmente posicionada sob a cabine. Esse equipamento junta tudo e manda para a caixa através de apenas dois cabos (um de áudio e outro de parâmetros)
CAIXA NO FUNDÃO
O posicionamento da caixa dentro do avião é tão importante quanto a blindagem para manter os gravadores intactos em caso de acidente. Ela fica na cauda da aeronave, que costuma ser a última parte a sofrer o impacto da queda. No caso recente do avião da TAM, em São Paulo, por exemplo, a cauda era a única parte identificável após a explosão
MEMÓRIA EXPANDIDA
Quando o sistema de gravação usava fitas magnéticas (como as dos cassetes), uma caixa-preta não suportava mais do que 100 parâmetros (dados da aeronave) e 30 minutos de áudio. Quando excedia esse limite, passava a gravar em cima dos dados antigos. Mas hoje, como a gravação é digital (como nos computadores), o limite passou para 700 parâmetros e duas horas de áudio
PROPAGANDA ENGANOSA
De preta, a caixa só tem mesmo o nome. A maioria é laranja berrante, para facilitar sua localização em caso de acidente. Se o avião cair na água, um sinalizador instalado do lado de fora da caixa dispara um alarme de som, que pode ser ouvido a uma distância de mais de 4 mil metros. O disparador do alarme é acionado pela própria água
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